A Prefeitura de Sumaré pediu à Justiça a suspensão de um bloqueio de R$ 7,5 milhões, alegando que isso prejudicaria investimentos essenciais, como no saneamento básico. O bloqueio foi solicitado pelo Ministério Público devido ao descumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pela gestão anterior, relacionado às obras de esgotamento sanitário. A atual administração está negociando com a BRK Ambiental, CETESB e ARES-PCJ para definir um plano de ação.

Em janeiro, a Justiça deu 60 dias para a prefeitura realizar desapropriações necessárias para o andamento das obras. A Promotoria apontou que gestões anteriores não cumpriram TACs para a construção das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). As obras da ETE Tijuco Preto estão 40% concluídas e devem ser finalizadas até 2026.

Além disso, o prefeito Henrique do Paraíso articulou um investimento de R$ 351 milhões, que visa garantir 100% de esgoto tratado até 2030. O Programa "Nosso Quilombo Limpo" prevê a ampliação gradual da cobertura de esgoto, começando com 30% até 2026. Esse é o maior investimento em saneamento da história da cidade.