Os 20 últimos reféns israelenses mantidos pelo Hamas foram libertados nesta segunda-feira (13), após 738 dias em cativeiro, segundo as Forças de Defesa de Israel. Sete deles já estão em território israelense e todos passam bem.

Os libertados incluem jovens capturados no festival de música Nova, moradores de kibutzim e soldados sequestrados durante os ataques de 2023. Após avaliação médica na base de Reim, eles seguem para hospitais próximos a Tel Aviv para reencontro com as famílias.

A libertação encerra o cativeiro de todos os reféns vivos na Faixa de Gaza. Em seguida, a Cruz Vermelha deve entregar às autoridades israelenses os restos mortais de outros 28 reféns falecidos.

Em Tel Aviv, milhares de pessoas celebraram na chamada “Praça dos Reféns” ao ver as primeiras imagens da libertação. O acordo que permitiu o cessar-fogo foi mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e prevê a soltura de cerca de dois mil prisioneiros palestinos.

Trump chegou a Israel para acompanhar a entrega dos reféns, reunir-se com as famílias e discursar no Parlamento. Depois, o presidente americano seguirá para o Egito, onde participará de uma cúpula internacional de paz em Sharm el-Sheikh.